segunda-feira, 24 de março de 2008

Brasil se aproxima dos principais países empreendedores e já ocupa a 9o. lugar no GEM.

Em publicação recente da Global Entrepreneurship Monitor, estudo que mede as taxas de empreendedorismo mundial, o Brasil ganhou destaque e demonstra que o brasileiro voltou a investir na abertur de novos negócios. A taxa de empresas iniciais cresceu de 11,6% em 2006 para 12,72% em 2007 (equivalente a 15 milhões de empreendimentos). Este número é reflexo dos negócios que estão em fase de implantação ou que já o mantêm por até 42 meses e é muito semelhante a média dos últimos seis anos de participação do Brasil na pesquisa, 12,8%, e demonstra que a taxa média brasileira permanece sistematicamente acima da média mundial, 9,07%. Não é nenhuma surpresa que o brasileiro é um empreendedor por natureza e que está sempre confiante na economia e aceita os desafios de peito aberto. Entretanto, outras pesquisas demonstram também que muitas destas empresas terão vida curta, as vezes não chegam a completar um ano de existência. O ponto fundamental para discussão é qual a nossa capacidade de profissionalização, tanto do ponto de vista do Estado quanto das instituições privadas, que devemos dar para estes novos empresarios? Precisamos incentivar a manutenção dos negócios, auxiliando na definição de objetivos de mercado, na construção dos planos estratégicos de negócios, na utilização da inteligência competitiva para monitoramento do mercado e dos concorrentes, e principalmente no suporte de gestão de pessoas. Cuidar somente dos produtos e da comercialização é importante e garante as margens de lucro, mas esquecer das pessoas é um item que pode colocar todo o seu sonho em risco. Abraços. Equipe VOCEQSABE!

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